quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CDS quer que governador do Banco de Portugal esclareça manutenção de subsídios


O CDS-PP quer esclarecer se o Banco de Portugal vai "participar no esforço de consolidação orçamental" e eliminar temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e Natal, como o conjunto da Administração Pública e do sector empresarial do Estado.

Num requerimento dirigido ao governador do Banco de Portugal, os democratas-cristãos querem saber se a instituição vai ou não "participar no esforço de consolidação orçamental do Estado Português, eliminando temporariamente o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores".

"Se fosse cortado o subsídio de férias e Natal aos trabalhadores no activo do Banco de Portugal, qual seria o montante da poupança em termos de despesa com o pessoal, durante o ano de 2012", questiona igualmente o CDS no requerimento, cujo primeiro subscritor é o deputado João Almeida.

O CDS refere que, "de acordo com informações recentes, o Banco de Portugal decidiu 'confirmar as reduções já aplicadas em 2011 relativamente a determinadas componentes de retribuição dos colaboradores, e estender essa política de contenção, através de reduções adicionais em outras componentes de custos com o pessoal'".

"Esta decisão, em termos de poupança no ano de 2012, ultrapassa ou fica aquém do montante poupado no caso de serem eliminados temporariamente os subsídios de férias e Natal dos trabalhadores do Banco de Portugal", pergunta o CDS.

Segundo avançou o Jornal de Negócios na segunda-feira, os trabalhadores do Banco de Portugal vão ser poupados ao corte do 13º e 14º mês e este será o único regulador a manter os dois salários.

Fonte: Jornal de Negócios
Foto: Miguel Baltazar

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