"Neste momento, estando como possível o cumprimento da meta, não faz sentido falar de mais austeridade", afirmou João Almeida aos jornalistas no Parlamento, depois de questionado se, face à execução orçamental conhecida hoje, poderá haver mais austeridade.
De acordo com os democratas-cristãos, "nunca se poderá pôr como prioridade, numa altura de dificuldade como esta e analisando já os riscos orçamentais do lado da receita, que se fossem tomar novas medidas do lado da receita".
"Aí, era estar a tentar resolver o problema provavelmente agravando o próprio problema e isso não faria sentido", sublinhou.
"Se fosse preciso tomar outras medidas, sinceramente, parece-nos que se tinha que explorar em primeiro lugar todas as medidas do lado da despesa, até porque do lado da despesa o Estado está a conseguir cortar", afirmou.
O CDS-PP referiu que "o Governo assumiu já que os dados da execução orçamental de maio revelam um aumento das incertezas e dos riscos da execução deste Orçamento", recordando que o partido reconheceu desde "o início" que a execução era "difícil", "especialmente em relação ao lado da receita, porque era muito exigente em função dos aumentos de impostos determinados pelo memorando de entendimento".
"Registamos, neste momento, que a receita está aquém daquilo que era esperado. Registamos, do outro lado, como positivo, o facto de, do lado da despesa, o corte estar a ser até superior do que aquilo que era previsível", considerou.
Para o CDS, "isso é que é estrutural" e mostra que "o Estado está a fazer um esforço muito significativo, não está a abrandar o seu esforço e, portanto, está a ser coerente naquilo que pediu aos portugueses".
Os números da execução orçamental até maio implicam "um aumento dos riscos e incertezas" quanto à possibilidade de cumprir a meta para o défice este ano, lê-se no boletim da Direção Geral do Orçamento (DGO), hoje divulgado.
"Não obstante não se poderem fazer extrapolações lineares para o conjunto do ano, a informação agora disponível sugere um aumento dos riscos e incertezas da execução orçamental", alerta o documento da DGO.
Este aumento dos riscos deve-se a um resultado inferior ao esperado da receita fiscal do Estado (caiu 3,5 por cento) e ao aumento acima do previsto do desemprego - que afeta o resultado da Segurança Social através de uma redução nas contribuições sociais (3,1 por cento) e do aumento dos gastos com subsídios.
De acordo com os democratas-cristãos, "nunca se poderá pôr como prioridade, numa altura de dificuldade como esta e analisando já os riscos orçamentais do lado da receita, que se fossem tomar novas medidas do lado da receita".
"Aí, era estar a tentar resolver o problema provavelmente agravando o próprio problema e isso não faria sentido", sublinhou.
"Se fosse preciso tomar outras medidas, sinceramente, parece-nos que se tinha que explorar em primeiro lugar todas as medidas do lado da despesa, até porque do lado da despesa o Estado está a conseguir cortar", afirmou.
O CDS-PP referiu que "o Governo assumiu já que os dados da execução orçamental de maio revelam um aumento das incertezas e dos riscos da execução deste Orçamento", recordando que o partido reconheceu desde "o início" que a execução era "difícil", "especialmente em relação ao lado da receita, porque era muito exigente em função dos aumentos de impostos determinados pelo memorando de entendimento".
"Registamos, neste momento, que a receita está aquém daquilo que era esperado. Registamos, do outro lado, como positivo, o facto de, do lado da despesa, o corte estar a ser até superior do que aquilo que era previsível", considerou.
Para o CDS, "isso é que é estrutural" e mostra que "o Estado está a fazer um esforço muito significativo, não está a abrandar o seu esforço e, portanto, está a ser coerente naquilo que pediu aos portugueses".
Os números da execução orçamental até maio implicam "um aumento dos riscos e incertezas" quanto à possibilidade de cumprir a meta para o défice este ano, lê-se no boletim da Direção Geral do Orçamento (DGO), hoje divulgado.
"Não obstante não se poderem fazer extrapolações lineares para o conjunto do ano, a informação agora disponível sugere um aumento dos riscos e incertezas da execução orçamental", alerta o documento da DGO.
Este aumento dos riscos deve-se a um resultado inferior ao esperado da receita fiscal do Estado (caiu 3,5 por cento) e ao aumento acima do previsto do desemprego - que afeta o resultado da Segurança Social através de uma redução nas contribuições sociais (3,1 por cento) e do aumento dos gastos com subsídios.
Fonte: Diário de Noticias
O porta-voz do CDS-PP, João Almeida, defendeu hoje que "não faz sentido falar de mais austeridade", mas que, caso seja preciso tomar "outras medidas" não se deverá resolver o problema com mais aumento de impostos.
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