O CDS-PP considerou esta segunda-feira que a vitória da Nova Democracia nas eleições legislativas gregas “pode ser positivo” para o futuro daquele país, da Europa e de Portugal.
Para os democrtas-cristãos, “foi importante que tivesse ganho um partido pró-europeu”, já que, sustentou João Almeida, “se assim não fosse, havia instabilidade acrescida na Europa e isso também não seria bom para Portugal”.
O dirigente centrista considerou que será “bom que do resultado eleitoral saia a possibilidade de formação de um governo estável”. “A Grécia está há praticamente seis meses numa situação de grande instabilidade política e se não fosse possível sair destas eleições um governo estável isso seria pior para os gregos, agravaria a situação grega e não seria bom para Portugal”, disse.
Os últimos dados oficiais das eleições legislativas antecipadas referem que a Nova Democracia vai garantir um resultado entre os 29,5 e os 30 por cento, obtendo 128 lugares no parlamento de 300 lugares (já incluindo o “bónus” de 50 deputados garantido pelo partido mais votado).
A Syriza, de extrema-esquerda, confirma a segunda posição, com 27,1 por cento por cento e 72 deputados. Já o socialista Pasok, de Evangelos Venizelos, obterá 12,3 por cento (33 deputados) e estará em condições de integrar um governo de coligação com os conservadores, assente numa maioria parlamentar.
Para formar um governo maioritário, uma coligação necessita de assegurar um mínimo de 151 lugares no parlamento.
Fonte: Público
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