O ministro dos Negócios Estrangeiros fez esta tarde um balanço do primeiro ano de mandatado do atual governo, no final da reunião de ministros que assinalou a data. Para Paulo Portas (peça fundamental no executivo, já que foi a coligação com o seu partido, o CDS-PP, que permitiu ao PSD atingir a maioria absoluta no Parlamento) a missão vai bem encaminhada, mas recorda que vai ainda no início.
«Portugal estava perto do precipício. Agora, com cada dia que passa, estamos mais longe. Mas lembro que o nosso trabalho não é um sprint, é antes uma maratona. Somos um governo reformador, porque o mundo não espera, mas isso não é feito num ano. É feito num mandato», disse, no final da reunião de ministros, em jeito de balanço do primeiro ano de trabalho à frente dos destinos do Pais.
Paulo Portas elogiou ainda a capacidade deste Governo para tomar decisões difíceis mas necessárias, como o caso da reforma das leis do trabalho, muito criticada pela oposição. Para o ministro dos Negócios Estrangeiros é necessária flexibilidade, no que ao emprego diz respeito. Sobretudo num período tão complicado, como o que crise, que atualmente atravessamos.
«Este foi num ano de recessão, de circunstâncias muito difíceis. A boa notícia é que metade já passou. Temos de ver 2012 como um ano de reformas. Reformar é nesta altura imperativo. E nesse âmbito destaco as mudanças nas leis do trabalho. Essas leis têm de ser flexíveis. Só assim é possível atrair investimento, para estimular a economia. As contratações têm de ser facilitadas e despedir não pode ser impossível», sublinhou.
Fonte: abola.pt
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