O ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS/PP, Paulo Portas, considerou, esta quinta-feira à noite, que o partido da coligação do Governo não foi «suficientemente ouvido» em relação ao Orçamento do Estado para 2013, assegurando que isso não voltará a acontecer.
O Conselho Nacional dos CDS/PP reuniu-se esta quinta-feira à noite, em Lisboa, para debater a «atualidade política, económica, social e financeira» e na sua intervenção inicial Paulo Portas terá deixado um aviso a Passos Coelho sobre a coligação e o processo do Orçamento do Estado.
«A nossa voz não foi suficientemente ouvida. No próximo Orçamento esta situação não se vai repetir», disse Portas, no início do Conselho Nacional, citado pelo Público.
Paulo Portas voltou a justificar o voto a favor do CDS ao Orçamento do Estado para 2013 para evitar uma crise política e avisou que o voto contra do deputado Rui Barreto «terá consequências».
O ministro dos Negócios Estrangeiro falou também sobre próximo desafio do Governo, o corte de quatro mil milhões de euros na despesa estrutural do Estado, defendendo que essa redução deve passar por um programa de rescisões amigáveis na função pública, com uma «indemnização competitiva», concretizada através de uma fonte de receita extraordinária para não afundar o défice.
00:15 - 14-12-2012
Fonte: abola
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