sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Helicópteros atrasam extinção de empresa de combate a fogos
O CDS-PP mantém a convicção de que a EMA deve ser extinta, mas percebe que dívidas e contratos em vigor tenham levado o Governo a adiar a decisão.
As dívidas da Empresa de Meios Aéreos - responsável pelo combate a incêndios florestais - superiores a 1,3 milhões de euros e os contratos para operação e manutenção de helicópteros, na ordem dos 18 milhões de euros, são as razões que explicam a decisão do Ministério da Administração Interna de adiar a extinção da EMA até finais de 2013. "O CDS mantém a convicção de que a EMA deve ser extinta", diz o deputado centrista Altino Bessa para quem as razões do Governo "são perfeitamente compreensíveis".
O CDS-PP integra a maioria governativa mas entende o alargamento do prazo para a extinção da empresa, por considerar que a alternativa "obrigaria o Estado a pagar indemnizações incomportáveis, sobretudo num contexto de crise como o actual", justifica Altino Bessa que salienta o facto de existir "por exemplo, um contrato de fornecimento e manutenção de aeronaves até Novembro de 2012". As razões centrais para o adiamento da extinção da EMA são os contratos existentes para os helicópteros destinados a combater fogos florestais. Motivos esses conjugados com a preocupação do Governo com os efeitos da época alta de incêndios - denominada fase ‘Charlie' - e que arranca a 1 de Julho, prolongando-se até ao final de Setembro. O grupo parlamentar de "Os Verdes" questionou o Governo esta quarta-feira sobre os planos para a EMA e para a integração dos respectivos funcionários na Autoridade Nacional da Protecção Civil.
Fonte: Diário Económico
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