Ao fim de quase 1 ano de governo de coligação os ventos e profetas da desgraça sopram mais que nunca tentando descredibilizar e, no limite, fazer ruir a mesma levando o país para eleições que seriam catastróficas para a estabilidade nacional e mesmo europeia.
A Europa e a União Europeia enquanto comunidade de estados muito dificilmente aguentaria mais uma "Grécia" com mais convulsões sociais e políticas que poderiam degenerar em fratricídios e desmembramento do muito que se conseguiu construir nomeadamente no pós-guerra.
Em Portugal há quem não perdoe nem admita a existência da Direita e, muito menos, a Direita no Governo. Os velhos e bafientos estigmas de um saudosismo leninista como dos frenéticos extremistas da revolução francesa que confundem estado de direito e democracia representativa com estado de sítio permanente e democracia directa, olham para o centro-direita em Portugal, como um alvo a abater seja de que maneira for. Que jeito dava a tanta gente que houvesse de novo um Sampaio presidente, o tal que perpetrou um verdadeiro golpe de estado constitucional (e imoral) quando derrubou, fazendo fretes ao tais que odeiam a Direita, um governo com uma maioria estável por causa de um desentendimento entre o Primeiro-Ministro e um ministro da coligação(!)
Este frete custou ao país a beira da bancarrota e toda a austeridade que carregamos devido a uma nova maioria que foi encomendada em 2005 por força dos caprichos e da raiva contra o centro-direita e da sede cega de poder.
Estamos em 2012 e a fazer praticamente 1 ano que a coligação PSD/CDS-PP dirige os destinos de Portugal tentando, e bem, levar o país a bom porto, eis que começam as manchetes e os rodapés de última hora com notícias acerca de ministros do governo da coligação.
Onde já vimos isto.
Respeito, e muito, a Comunicação Social e o seu trabalho, contudo, é preciso muita cautela e precisão entre o que é (realmente) Verdadeiro, o que é (realmente) uma meia-verdade, do que é (realmente) meia-mentira e o que é (realmente) Falso.
Maus jornalistas há, maus ministros há, admitamos logo desde o início; agora especular por especular e consumar o que nem julgado foi é extremamente abusivo e só serve mesmo para perturbar o que se pretende combater.
A polemica à volta do ministro Relvas e da jornalista do Público, só vem atirar mais achas para a fogueira na relação entre a Política, ou melhor, os políticos e os orgãos de comunicação social e jornalistas atirando para o descrédito quer uns, quer outros.
Nesta contenda, queixando-se a dita jornalista do Ministro Relvas, penso que a mesma não é mais séria do que a palavra do ministro (e vice-versa) até prova em contrário. Sendo assim, especular no "diz-que-disse" é chover no molhado e desgastar um ministro que, diga-se de passagem, tem feito abanar muito poder instalado ao longo de anos e anos com tenebrosos vícios e que vê no ministro Relvas a diabolização do mal de tudo e todos.
As reformas (necessárias) em variados sectores que estão a ser levadas a cabo começam a levantar a poeira que quem se achava para todo o sempre, de intocável.
Caso contrário, o principal objectivo deste modos-operandi, é a tentativa de prejudicar e atentar contra o governo e a coligação atirando lama para cima da governação à espera de um novo D. Sampaio que vindo sabe-se lá de onde, seja o (ir)responsável por mais um golpe de (teatro) estado à velha moda da 1ª república.
Não pretendo branquear nem passar uma esponja em cima de ninguém nem dos actos de ninguém, até porque defendo que quem comete crimes e desde que devidamente provado, deva ser julgado e condenado pelos mesmo actos, em nome da Democracia e do Estado de Direito.
Quero apenas, modestamente, deixar um alerta para o mesmo de sempre, e que pode ser ainda a ponta do iceberg.
António Pedro Maco
Presidente da Concelhia do CDS-PP de Almada
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