"O nível de impostos já atingiu o seu limite", constata Paulo Portas na carta aos militantes do CDS comemorativa do 38.º aniversário do partido formalmente celebrado no passado fim-de-semana nos Açores. Na missiva, o presidente do CDS/PP assinala que está no Governo por patriotismo e destaca a estabilidade política que, refere, "em Portugal passa muito pelo CDS".
No extenso texto, Portas assegura que "no trabalho em coligação existe essa consciência comum de que Portugal e a sua circunstância excepcional são o primeiro valor e o valor mais alto". E afirma "que o nosso mandato não é um sprint mas uma maratona".
"O nível dos impostos já atingiu o seu limite", prossegue a carta, sublinhando que durante o período de vigência do memorando "não é possível baixar a carga fiscal". Depois da redução do défice, Paulo Portas acena com uma reforma fiscal que alargue a base tributária "de modo a que os que fogem ao fisco passem a pagar". Portas assinala alguns eixos da acção governativa em questões sociais, agricultura, saúde, educação, segurança e justiça. "Está finalmente aberto o caminho para os julgamentos rápidos dos crimes cometidos em flagrante delito", congratula-se.
Na missiva, o presidente do CDS destaca a importância das eleições de 14 de Outubro nos Açores e pede à militância que se empenhe "fortemente nas eleições locais de 2013". Ou seja, não há desdém sobre o próximo ciclo eleitoral. A carta, que deveria ter sido enviada aos militantes no passado domingo, na tarde de ontem ainda foi objecto de últimos retoques do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Fonte: Público
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