Os trabalhos de prevenção de incêndios florestais permitiram uma redução de 206 milhões de euros nas perdas causadas pelo fogo em 2011, revelou o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo.
O governante, que divulgou este número durante a apresentação da campanha de sensibilização contra comportamentos de risco definida pelo 'Movimento Eco' - composto por empresas, e cujos anúncios televisivos vão arrancar a 26 de julho -, disse que no ano passado "pôde contabilizar-se uma redução de 206 milhões de euros de perdas (produtos e serviços) e uma redução de um milhão de toneladas de CO2 [dióxido de carbono] emitidas face à média dos últimos dez anos".
De acordo com os número que divulgou, até final de junho foi limpa uma área de 13 mil hectares de mato, dos quais cerca de mil nas grandes faixas de rede primária de defesa da floresta contra incêndios. Os trabalhos de limpeza incluem o recurso a fogo controlado em 500 hectares.
Ainda segundo o secretário de Estado, as ações de manutenção incluíram 200 pontos de água e 1500 quilómetros de caminhos florestais, um trabalho cujo resultado se reflete "apenas nos próximos dois ou três anos".
Dados da Autoridade Florestal Nacional revelam que a área ardida e as ocorrências de incêndios florestais registaram este ano os valores mais elevados da última década, no período até 15 de junho, ao contabilizar um total de 10 737 ocorrências de fogo, que resultaram em 34 135 hectares de área ardida. O total de ocorrências e área ardida registadas até 15 de junho mostra que, já em 2012, o número contabilizado “é superior aos valores registados em qualquer um dos dez anos anteriores”.
Comparando com o mesmo período de 2011, as ocorrências mais do que duplicaram e a área ardida mais do que quadruplicou.
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