quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Higiene está garantida


A ministra da Agricultura garantiu ontem no Parlamento que não há "nenhum problema para a saúde pública, nem há nada a ser descurado em matéria de segurança alimentar".

O que houve foi no início do ano "um entendimento entre a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e a ASAE para racionalizar custos.
A ASAE deixou de recolher as amostras e passou a ser a DGAV porque tem meios para o fazer". Em comunicado, o Ministério da Agricultura disse que foram recolhidas 2470 amostras até agora, um terço do que está previsto até Dezembro. Do total, 820 foram recolhidas pela ASAE e 1650 pela DGAV.
LAURENTINA PEDROSO, BASTONÁRIA DA ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS sobre o controlo e fiscalização alimentar
Correio da Manhã – O controlo da higiene nos matadouros está a ser assegurado?
Laurentina Pedroso – O controlo de higiene e segurança nos matadouros está assegurado, porque os matadouros têm o seu próprio quadro de técnicos veterinários. Logo, parte-se do princípio que o controlo está assegurado.
– Como vê o facto de a ASAE ter deixado de fiscalizar osalimentos?
– O facto de não ser a ASAE a fazer o controlo não significa que o mesmo não seja feito. A Direcção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) tem médicos veterinários competentes para a fiscalização.
– Porque razão a ASAE deixou de fiscalizar os alimentos?
– Por necessidade de reestruturação, ou por causa da crise, ou devido ao facto de muitos técnicos se encontrarem de férias. A DGAV assumiu as actividades da ASAE. O controlo tem de ser feito e o importante é que seja feito independentemente da organização.
– Relativamente ao circuito comercial, o controlo também é feito?
– O controlo e a fiscalização também são feitos. Há uma legislação apertada, que tem de ser cumprida. A nível europeu nunca houve tanto controlo e exigências como hoje. A União Europeia é rigorosíssima na fiscalização e controlo alimentar.

Fonte: Correio da Manhã

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