terça-feira, 4 de setembro de 2012

CDS disse à 'troika' que está contra novo agravamento dos impostos



O CDS-PP disse hoje que reafirmou junto da 'troika' a sua oposição a um novo agravamento dos impostos, posição transmitida na reunião dos líderes da missão com os deputados da comissão parlamentar que acompanha o programa.
De acordo com o deputado democrata-cristão Adolfo Mesquita Nunes, foi transmitido à 'troika' que a política fiscal já prevista é a que deve continuar a ser seguida e que os impostos não podem ser novamente agravados, numa altura em que o Governo procura alternativas para compensar os cortes dos subsídios de férias e de natal aos funcionários públicos e pensionistas, que o Tribunal Constitucional considerou inconstitucional, e que para o próximo ano não podem ser aplicados, pelo menos na actual fórmula.
«O CDS disse à ‘troika' que não é possível e não há espaço para alterar do ponto de vista do agravamento das condições fiscais aquilo que está já previsto no memorando, isto é, o CDS reafirmou aquilo que tem dito sempre, que a política fiscal que está prevista no memorando é a política que deve ser seguida, não pode ser agravada», afirmou Adolfo Mesquita Nunes.
O deputado que representou o CDS-PP na reunião com os chefes da missão da 'troika' - Abebe Selassie do Fundo Monetário Internacional; Jürgen Kröger da Comissão Europeia; Rasmus Rüffer do Banco Central Europeu -, e que ainda contou com a presença dos representantes permanentes em Portugal - Martin Hallet pela CE, e Albert Jaeger pelo FMI - diz que o partido ainda expressou os esforços do Governo para reduzir a despesa.
«As dificuldades sentidas pelo Governo no cumprimento dos limites do défice não podem fazer esquecer o comportamento exemplar da redução da despesa e o comportamento exemplar dos empresários portugueses que estão a conseguir tornar a nossa balança de pagamentos menos desajustada», disse ainda o deputado, daquilo que terá transmitido à 'troika'.

Fonte: Lusa/SOL

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