sábado, 1 de setembro de 2012
Segurança Social.Cortes serão feitos “com consciência social muito importante”
O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, afirmou hoje que já sabe que vai ter que reduzir na despesa para 2013, embora não quanto, mas garante que o fará "sempre com consciência social muito importante".
O governante falava no Fundão, onde participou em cerimónias da Santa Casa da Misericórdia Local, onde foi questionado pelo jornalistas sobre a informação adiantada pelo semanário Sol, na sexta-feira, de que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, estaria a acelerar nos cortes em vários setores, de acordo com o dossiê apresentado à "troika".
"Sabemos que temos que reduzir despesas, mas faremos sempre [a redução] com uma consciência social muito importante", garantiu Mota Soares, dizendo acreditar que ainda há margem de manobra para conseguir mais poupanças.
O ministro da Solidariedade e Segurança Social reconheceu que "o teto global de despesa para 2013" que deriva do memorando de entendimento com a "troika" é um "desafio muito exigente", mas acredita que será possível cumpri-lo.
O sinal de esperança reside na "descida consolidada da despesa" que está a ser alcançada, destacou o governante, e que na área da segurança social passa pela utilização "mais justa e equitativa" do dinheiro.
Apontou como exemplo uma poupança de 70 milhões de euros obtida no combate à fraude no Rendimento Social de Inserção e que foi aplicada "no aumento de pensões mínimas e rurais de um milhão de portugueses" que em 2011 as tinham visto congeladas.
Mota Soares destacou ainda a redução de "14 por cento de despesas de administração" que permitiu um aumento de verbas para ação social.
De acordo com o ministro, há sempre trabalho no sentido de "alocar os recursos certos, para as verbas certas", ou seja, "poupanças que permitam ter uma resposta social de qualidade e que seja mais justa e equitativa".
Pedro Mota Soares participou no Dia da Irmandade, celebrado pela Santa Casa da Misericórdia do Fundão, com a inauguração das obras de requalificação do antigo hospital da cidade, que hoje acolhe serviços da instituição e da Igreja da Misericórdia.
Os edifícios foram recuperados numa parceria entre a Misericórdia e a Câmara do Fundão, no âmbito das obras em curso na zona histórica da cidade.
* Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
Fonte: Ionline
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