O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, defendeu hoje que o diferente "nível de cumprimento" dos estados sob assistência financeira deve ter "consequências diversas", reiterando que "Portugal não é a Grécia".
"Portugal não é a Grécia, Portugal não teve a mesma atitude da Grécia, e estas opções, uma e outra, são tão soberanas e legítimas quanto devem ter consequências diversas no sentido ou falta dele que revelaram no sentido de cumprir com aquilo que se comprometeram", defendeu Nuno Magalhães, afirmando estar a dirigir-se "sobretudo" ao PS.
O presidente da bancada democrata-cristã falava no Plenário durante a discussão da resolução do PS para um ato adicional ao tratado orçamental europeu, relativamente à qual os partidos da maioria e os socialistas chegaram hoje a um entendimento.
A afirmação de Nuno Magalhães vinha na sequência do programas e políticas de crescimento e emprego.
"Se é preciso, como está previsto como projeto de resolução (alínea e), implementar programas e políticas específicos de crescimento e criação de emprego, mobilizando, se necessário, novos recursos, e nós concordamos com isso, não podemos concordar que esta mobilização de recursos seja um exclusivo dos estados membros sob assistência financeira", afirmou.
"Primeiro, porque, infelizmente, o desemprego não é exclusivo destes estados, mas também de muitos outros estados da União Europeia que não estão sob assistência financeira, mas também e sobretudo porque nem todos os países ou estados membros que estão sob assistência externa têm igual nível de cumprimento daquilo que acordaram e, por isso mesmo, não podem estar, não devem estar no mm plano", argumentou.
À semelhança do líder parlamentar do CDS, também o deputado do PSD António Rodrigues sublinhou a importância da manutenção do "consenso europeu" entre os partidos do chamado "arco da governabilidade".
António Rodrigues defendeu que "é necessário assegurar que o quadro financeiro plurianual 2014/2020 assente nas políticas de coesão económica e social, que não haja daqui derivas para que Portugal não possa ser prejudicado".
"Aí também é necessário consenso com o Partido Socialista", afirmou.
Segundo o deputado, os sociais-democratas também viabilizarão o projeto de resolução socialista "porque houve abertura suficiente dos proponentes para aceitar que há divergências, que há sensibilidades diferentes, que há sensibilidades diferentes, que há sentidos diferentes, mas que há um objetivo comum".
"Esse objetivo é a confiança que Portugal tem que dar para o exterior, a imagem do país perante os nossos parceiros e o caminho comum que temos que trilhar", afirmou.
"Temos aqui hoje não uma data histórica, mas mais um passo do caminho que temos para andar, ele tem vindo a ser traçado e seguramente no futuro próximo teremos grandes oportunidades para o voltar a ver. É a isso que apelamos, que todos aqueles que querem ver o futuro de Portugal firme, convicto e determinado estejam em conjunto. Nós demos um passo aqui hoje, saibam os outros, noutras oportunidades, também dá-lo", defendeu.
Fonte: Ionline
"Portugal não é a Grécia, Portugal não teve a mesma atitude da Grécia, e estas opções, uma e outra, são tão soberanas e legítimas quanto devem ter consequências diversas no sentido ou falta dele que revelaram no sentido de cumprir com aquilo que se comprometeram", defendeu Nuno Magalhães, afirmando estar a dirigir-se "sobretudo" ao PS.
O presidente da bancada democrata-cristã falava no Plenário durante a discussão da resolução do PS para um ato adicional ao tratado orçamental europeu, relativamente à qual os partidos da maioria e os socialistas chegaram hoje a um entendimento.
A afirmação de Nuno Magalhães vinha na sequência do programas e políticas de crescimento e emprego.
"Se é preciso, como está previsto como projeto de resolução (alínea e), implementar programas e políticas específicos de crescimento e criação de emprego, mobilizando, se necessário, novos recursos, e nós concordamos com isso, não podemos concordar que esta mobilização de recursos seja um exclusivo dos estados membros sob assistência financeira", afirmou.
"Primeiro, porque, infelizmente, o desemprego não é exclusivo destes estados, mas também de muitos outros estados da União Europeia que não estão sob assistência financeira, mas também e sobretudo porque nem todos os países ou estados membros que estão sob assistência externa têm igual nível de cumprimento daquilo que acordaram e, por isso mesmo, não podem estar, não devem estar no mm plano", argumentou.
À semelhança do líder parlamentar do CDS, também o deputado do PSD António Rodrigues sublinhou a importância da manutenção do "consenso europeu" entre os partidos do chamado "arco da governabilidade".
António Rodrigues defendeu que "é necessário assegurar que o quadro financeiro plurianual 2014/2020 assente nas políticas de coesão económica e social, que não haja daqui derivas para que Portugal não possa ser prejudicado".
"Aí também é necessário consenso com o Partido Socialista", afirmou.
Segundo o deputado, os sociais-democratas também viabilizarão o projeto de resolução socialista "porque houve abertura suficiente dos proponentes para aceitar que há divergências, que há sensibilidades diferentes, que há sensibilidades diferentes, que há sentidos diferentes, mas que há um objetivo comum".
"Esse objetivo é a confiança que Portugal tem que dar para o exterior, a imagem do país perante os nossos parceiros e o caminho comum que temos que trilhar", afirmou.
"Temos aqui hoje não uma data histórica, mas mais um passo do caminho que temos para andar, ele tem vindo a ser traçado e seguramente no futuro próximo teremos grandes oportunidades para o voltar a ver. É a isso que apelamos, que todos aqueles que querem ver o futuro de Portugal firme, convicto e determinado estejam em conjunto. Nós demos um passo aqui hoje, saibam os outros, noutras oportunidades, também dá-lo", defendeu.
Fonte: Ionline
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