quinta-feira, 28 de junho de 2012

Paulo Portas apela ao investimento iraquiano


O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros disse hoje em Lisboa que Portugal quer captar investimento iraquiano e fortalecer as relações com Bagdad. Nesse sentido, Paulo Portas anunciou que Portugal prevê abrir um consulado honorário naquele país, focado na economia.

Portugal prevê abrir um consulado no Iraque focado na Economia e está nos planos do Governo a presença diplomática”, disse Paulo Portas perante os ministros da Construção e dos Recursos Hídricos do Governo iraquiano, que participam em Lisboa no I Fórum Económico Portugal-Iraque, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, em Lisboa.

Segundo o responsável pela diplomacia portuguesa, “estamos abertos ao investimento na nossa economia, procuramos não apenas aumentar as exportações mas também promover a nossa economia ao investimento gerador de riqueza”, referiu Paulo Portas, que disse aos empresários iraquianos e aos membros do governo de Bagdad que Portugal tem uma política de vistos especial para os investidores estrangeiros. “Aqueles que transferirem para o nosso sistema financeiro determinadas somas de capital; aqueles que adquirirem no nosso país propriedades ou casas ou investirem em postos de trabalho em Portugal terão autorizações de residência excecionalmente favoráveis”, disse o governante, que se mostrou favorável a negociações sobre um acordo de dupla tributação entre os dois Estados.

Para Paulo Portas, “investir em Portugal é um ato de confiança no nosso país que os portugueses sabem devidamente reconhecer e creio que há muita gente com património que quer poder ter um título de residente na Europa que se tudo correr bem pode ser definitivo e que permite usufruir com tranquilidade aquilo que Portugal tem de atrativo”. O ministro dos Negócios Estrangeiros disse ainda que “as exportações portuguesas para o Iraque ainda são pequenas, mas estão a crescer muito significativamente. Nos primeiros quatro meses de 2012 as exportações para o Iraque cresceram 362 por cento. O número é grande porque a base de partida é reduzida mas mostra um caminho: aumentar as relações comerciais entre os nossos dois países”, explicou.

“Queremos uma economia mais internacionalizada e um dos sinais positivos de antecipação de confiança está a acontecer com as exportações de Portugal que estão a crescer significativamente e ainda mais significativamente para mercados não tradicionais e não europeus. Não desprezamos os mercados tradicionais, mas temos uma estratégia concertada para sermos competitivos em mercados novos onde temos uma efetiva possibilidade de crescimento. É o caso dos mercados do Golfo e o caso de um país tão importante como o Iraque”, sublinhou Paulo Portas.

Fonte: cds.pt

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