segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Paulo Portas: As pessoas têm de ver “um fim e um objetivo claro para o esforço”
Paulo Portas admitiu que eleitores do Governo possam ter estado nas manifestações de sábado e que as pessoas "têm que conseguir ver" um "fim e um objetivo claro para o esforço que estão a fazer".
"A vida está muito difícil para muita gente e as pessoas têm que conseguir ver um fim e um objetivo claro para o esforço que estão a fazer. Portanto, não faço julgamentos sobre a natureza dessas manifestações", afirmou o líder do CDS-PP, acrescentando que "é muito provável que tenham estado naquelas manifestações pessoas com ligações a partidos, mas [estiveram também] muitas pessoas que não têm ligações a partidos". "Até, porventura, pessoas que contribuíram para que esta maioria estivesse no Governo", disse, recusando, por isso, uma "avaliação estritamente partidária" dos protestos.
"Há apenas uma fronteira em que eu acho que a esmagadora maioria dos portugueses comunga com o que eu vou dizer: não são em nenhuma circunstância em democracia admissíveis atos violentos, mas como isso é uma expressão residual, a maioria das pessoas, incluindo as que lá estavam, não gostam disso" defendeu.
Na conferência de imprensa para falar das reuniões dos órgãos do CDS no sábado, Paulo Portas já tinha feito um "apelo ao bom senso da sociedade portuguesa", antes de ser questionado sobre as manifestações, um apelo que estendeu às "instituições" e às "lideranças portuguesas".
"Acho que as pessoas que têm todo o direito a expressar o que lhes vai na alma, porque as coisas estão muito difíceis pedem respostas, pedem soluções, pedem que se melhore as coisas, dentro daquilo que é possível", afirmou Paulo Portas.
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O meu pai tem 82 anos, é a pessoa mais integra e honesta que conheço, essa é a minha herança, é tudo aquilo que ao longo de 40 anos me foí transmitido.
ResponderEliminarInfelizmente, e, perante o cenario que pós 25 de abril nos tem sido apresentado, custa-me acreditar que alguém que seja integro ou verdadeiro possa fazer alguma diferença. Porque tal como os romanos encaravam a barbaridade dos jogos do coliseu, nós vamos encarando como natural e normal o roubo, a corrupção, a falsidade, a mentira, nos nossos politicos que vão destruindo completamente a identidade deste país em prol de alguns milhões em ofshores completamente legais.
Como se diz na minha terra... os politicos de hoje.. e atrevo-me(infelizmente) a dizer que são todos, (porque apesar de sempre ter a minha ideologia politica centrada no cds) NÃO VALEM UMA ESCARRETA DE TABACO.